A constituição
nacional reza no artigo 17 que os cidadãos brasileiros que comunguem da mesma
ideologia, devem se organizar em grupos para daí escolher seus representantes,
assim nós cidadãos podemos participar de forma direta (votando), e de forma
indireta (concorrendo a cargo público), com isso concluímos que em Taquaritinga
do Norte, os grupos políticos BOCA PRETA E CALABAR é um movimento legitimado
pela constituinte, e isso é democracia, veja os Estados Unidos tem a mais
perfeita democracia do mundo e 2 partidos, os republicanos de cor azul e os
democratas de cor vermelha e isso não impede de eles serem a mais poderosa nação
do mundo.
Antes de ser Calabar
ou boca preta é preciso ser homem, ter caráter, afinal quando nos engajamos em grupos
políticos estamos participando de forma direta nos projetos e decisões do
patrimônio público, e foi assim que em 1986 durante as eleições para o governo
do estado apoiando Miguel Arraes, apareceu em Taquaritinga um grupo denominado
CALABAR para fazer frente a outro candidato (José Múcio) apoiado pelo
tradicional grupo político boca preta, que detinha as rédeas do poder a mais de
40 anos no município, depois de muita luta, finalmente no ano de 2000 o grupo
Calabar chegou ao poder, veio uma cassação de um prefeito eleito pelo grupo, e
em 2008, foi restabelecida a democracia, e o grupo novamente elegeu um
prefeito, mas da covardia nem Jesus Cristo escapou, elegemos um gestor covarde
e fascista, um traidor que veio trazer a discórdia, o ódio a intriga e a
desunião dentro do grupo, no princípio não se entendia o porque de tanta
traição com aqueles que o ajudaram a eleger, mas depois tudo ficou claro, ele
tinha um projeto pessoal: destruir o grupo Calabar e com a máquina criar seu
próprio grupo, um projeto caro onde o povo e o município é quem ta pagando a
conta e se vê abandonado e afundado em um profundo desgoverno, coisas de um
sádico político e ficha suja.
Ele não gosta de
Calabar, mas o Calabar também não gosta desse gestor e jamais vai apoiar:
salários de funcionários, fornecedores e prestadores de serviços atrasados,
energia de prédios cortadas, máquina pública inchada, curral eleitoral,
nepotismo, obras inacabadas, farra com o dinheiro público ostentando em viagens,
e carros de luxo, sem contar o lado humano onde a arrogância a prepotência, as
mentiras e as perseguições, a falta de respeito com o funcionário e com o povo
dão o tom dessa gestão. Quem é Calabar não vai apoiar tudo que vai de encontro
aos seus ideais. A loucura desse gestor só esqueceu de uma
coisa, nem ele nem ninguém é dono dos Calabar, o grupo é do povo, e o povo é
maior do que tudo isso, mas a sua hora vai chegar pois a história mostra que a
traição nunca triunfa, Porque se triunfasse, ninguém chamaria de traição. Como diria Eça de Queiroz:
“POLÍTICO E FRALDAS DEVEM SER TROCADOS DE TEMPOS EM TEMPOS PELO MESMO MOTIVO”.
*Marcos Pontes é
universitário e funcionário público municipal.
OBS: Os artigos
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