quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Médicas cubanas estão sem receber auxílio moradia e auxílio alimentação

BUÍQUE: Há pelo menos um mês sem receberem os auxílios moradia e alimentação na cidade de Buíque, as Médicas Cubanas que integram o Programa Mais Médicos, podem ficar sem a alimentação e correm o risco de serem despejadas por falta de pagamento do aluguel da residência que às abrigam já que desde o dia 10 do mês em curso que os respectivos auxílios não são repassados, causando situação de embaraços e desconforto para as profissionais. As oito profissionais em Saúde levaram a denúncia ao Conselho Municipal de Saúde local nesta quinta-feira (27), tendo em vista o agravante da situação, elas também procuraram a Promotoria Pública de Buíque na tentativa de solucionar o problema e sensibilizar a Secretaria de Saúde do Município. Algumas estão ameaçando voltar para Cuba caso não haja uma prévia solução.
A população buiquense inteira sabe das dificuldades encontradas por essas guerreiras diante do “CAOS” em que se encontra a saúde no município e a gestão municipal deveria ter ao menos um pouco mais de sensibilidade em mantê-las conforme os acordos que foram firmados, a final de contas, elas ajudaram muito na saúde mesmo diante da crise enfrentada nos últimos meses.
Temos em mão o documento Projeto dos respectivos Auxílios (O Blog Buíque da Gente), porém, preferimos não publicar até que seja dado um parecer pelas autoridades competentes responsáveis do município. Agora vamos aguardar o desfecho desta situação e a qualquer momento publicaremos mais informações a respeito.
ENTENDA: O Programa Mais Médicos surgiu para enfrentar um problema histórico – a falta e a má distribuição de médicos – especialmente no interior do país e nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. O eixo assistencial do programa (provimento de médicos) atende de imediato a demanda levantada pelos municípios aderidos. Em dois anos, o programa alcançou 4.058 municípios (73% das cidades brasileiras e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas - DSEI), e ampliou para 18.240 o número de vagas para médicos em 2015, o que garantiu assistência em saúde a cerca de 63 milhões de pessoas.
O funcionamento e desenvolvimento do Programa Mais Médicos dependem do olhar e acompanhamento do Gestor de cada município participante. Por isso, o compromisso com a manutenção do SGP (Sistema de Gerenciamento de Programas) é vital, pois a validação das atividades dos médicos e outros importantes procedimentos dependem da alimentação desse sistema. (FONTE: Blog Buíque da Gente)

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