Morte de promotor em
Pernambuco será investigada pela Polícia Federal.
A Terceira Seção do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a imediata transferência para a
Polícia Federal do inquérito que investiga o assassinato do promotor Thiago
Faria Soares, ocorrido em outubro do ano passado no interior de Pernambuco. O
relator do incidente de deslocamento de competência, ministro Rogerio Schietti
Cruz, entendeu que a demora no esclarecimento do crime representa grave
violação dos direitos humanos e pode resultar na impunidade dos seus mandantes
e executores.
A Seção ainda
determinou que o inquérito seja acompanhado pelo Ministério Público Federal e
que fique sob a jurisdição da Justiça Federal. Soares, integrante do Ministério
Público de Pernambuco, foi morto a tiros quando dirigia seu veículo numa
rodovia no município de Itaíba. O crime estaria inserido no contexto de atuação
de grupos de extermínio na área, conhecida como Triângulo da Pistolagem.
O pedido de
federalização foi feito ao STJ pelo procurador-geral da República, após
solicitação do Ministério Público estadual. O procurador-geral sustentou que
haveria um conflito aberto entre instituições – a Polícia Civil e o MP de
Pernambuco –, o que demonstraria a impossibilidade de autoridades locais
oferecerem resposta ao crime praticado.
Segundo o ministro
Schietti, o deslocamento de competência é medida excepcional que exige três
requisitos. Além de grave violação dos direitos humanos, o caso deve
representar risco de responsabilização internacional do Brasil por
descumprimento de obrigações decorrentes de tratados dos quais seja signatário.
Por fim, deve ficar evidente que o estado-membro, por suas instituições e
autoridades, não é capaz levar a cabo a persecução penal.
FALHAS NA INVESTIGAÇÃO: Schietti advertiu que a federalização não deve ser a
primeira providência a ser tomada em relação a um fato, por mais grave que
seja. Esse instituto, para ele, “deve ser utilizado em situações em que
demostrado descaso, desinteresse, ausência de vontade política, falta de
condições pessoais ou materiais de instituições responsáveis em levar a cabo a
responsabilização dos envolvidos na conduta criminosa”.
No caso, o ministro
entende que há indícios de que o assassinato do promotor provavelmente resultou
da ação de grupos de extermínio que atuam no interior de Pernambuco. Ele também
ressaltou que é “notório o conflito institucional que se instalou,
inarredavelmente, entre os órgãos envolvidos com a investigação e a persecução
penal dos ainda não identificados autores do crime”.
Conforme observou o
magistrado, a falta de entendimento operacional entre a Polícia Civil e o
Ministério Público estadual provocou falhas na investigação, o que pode
comprometer o resultado final, podendo inclusive gerar a impunidade dos
mandantes e dos executores do homicídio.
Direito das vítimas: O ministro Schietti explicou que o direito à vida, previsto
na Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San Jose da Costa Rica), é
a base do exercício dos demais direitos humanos. “O julgamento justo, imparcial
e em prazo razoável é, por seu turno, garantia fundamental do ser humano, e
dele é titular não somente o acusado em processo penal, mas também as vítimas
do crime objeto da persecução penal”, destacou.
Em seu voto, o relator
citou decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos em que se reconheceu
a obrigação de o estado investigar e punir autores de violações graves a
direitos humanos.
Para aquela corte,
"o estado não somente incorre em responsabilidade internacional por
violação ao direito à vida quando seus agentes privam alguém de tal direito,
mas também quando, apesar de não ter violado diretamente tal direito, não adota
as medidas de prevenção necessária e/ou não efetua uma investigação séria, por
um órgão independente, autônomo e imparcial, de privações do direito à vida cometidas
seja por seus agentes ou por particulares".
Segundo o ministro,
ficou evidenciada a incapacidade do estado de Pernambuco de apurar e punir os
responsáveis pela morte do promotor de Justiça, em descumprimento de obrigações
decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é
parte.
A decisão da Terceira
Seção foi unânime. Acompanharam o voto do relator os ministros Laurita Vaz,
Maria Thereza de Assis Moura, Sebastião Reis Júnior, Marco Aurélio Bellizze,
Moura Ribeiro, Regina Helena Costa e Nefi Cordeiro, além da desembargadora
convocada Marilza Maynard. (FONTE: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=visualiza_noticia&id_caderno=&id_noticia=119935)
ATUALIZADO EM 14/08/2014)
Dois meses depois, investigação sobre morte de promotor ainda não foi concluída
ITAÍBA: Já se passaram
cerca de 60 dias da morte do promotor de Itaíba, Thiago Faria Soares, de 36 anos, e a Polícia Civil e o Ministério
Público de Pernambuco ainda não concluíram as investigações. O promotor foi
assassinado, no dia 14 de outubro, quando seguia para a cidade de Itaíba, no
Agreste do Estado, com a advogada Mysheva Martins, noiva da vítima, e um tio de
Mysheva, quando foi atingido por disparos de arma de fogo, em um trecho da
PE-300.
A vítima levou quatro tiros de uma arma calibre 12, todos na região da
cabeça e morreu no local. A principal linha de investigação aponta para uma
discórdia sobre a posse da Fazenda Nova, que fica em Águas Belas, no Agreste,
arrematada em um leilão pela noiva da vítima. Edmacy Ubirajara, tio de Mysheva,
foi apontado pela polícia como o executor do crime e o fazendeiro José Maria
Pedro Rosendo Barbosa, que se encontra foragido, o mandante do assassinato.
De acordo com o advogado de Edmacy, Leandro Ubirajara, apesar da
polícia de Pernambuco não renovar a prisão temporária do suspeito, Edmacy
continua preso devido a investigação de um outro caso no Estado de Sergipe. Procurados
pela reportagem a Secretaria de Defesa Social e o Ministério Público não se
pronunciaram sobre o caso. (Com Informações da Rádio Jornal Recife)
Inquérito da Morte do Promotor ainda não foi concluído
ITAÍBA: Amanhã (14/11) faz um mês que o promotor Thiago Faria Soares,
36 anos, foi assassinado com vários tiros de espingarda calibre 12, no
município de Águas Belas, no Agreste do estado. De lá para cá, uma pessoa foi
presa como executor do crime e outra é procurada numa caçada que ultrapassa os
limites do estado. A Polícia Civil e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE)
firmaram um pacto de silêncio para não falar mais sobre as investigações. Até
agora, segundo fontes da polícia, mais de 50 pessoas foram intimadas a prestar
depoimentos na Delegacia de Águas Belas, onde o crime está sendo investigado
por quatro delegados. Mas, segundo o chefe da Polícia Civil de Pernambuco,
delegado Osvaldo Morais, o inquérito que apura o assassinato ainda não foi concluído
porque nenhuma perícia foi entregue aos delegados.
Com isso, o prazo inicial de 30
dias para a conclusão será prorrogado por mais 30. O Disque-Denúncia está
oferecendo uma recompensa de R$ 10 mil por informações que levem à prisão do
fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado pela polícia como o
mandante do assassinato. O agricultor Edmacy Cruz Ubirajara, 47, está preso no
Centro de Triagem, em Abreu e Lima. Foi detido após se apresentar à polícia,
mas nega participação na morte do promotor. “Estamos aguardando os resultados
das perícias, que infelizmente não ficaram prontos”, lamentou Morais. Há
perícia no veículo do promotor, onde ele estaria com a noiva Mysheva Ferrão
Martins e um tio dela, o exame residuográfico e o teste com o Microscópio
Eletrônico de Varredura (MEV), esses dois últimos para detectar a presença de
chumbo ou pólvora nas mãos do suspeito Edmacy Cruz.
Segundo a polícia, o crime
teria sido motivado por uma disputa de terras. A Fazenda Nova, onde o promotor
iria morar com Mysheva após o casamento, tem uma fonte de água mineral que
renderia cerca de R$ 1 milhão por ano. A área foi adquirida em leilão por
Mysheva Ferrão Martins, em outubro passado, quando ela e o promotor ainda nem
se conheciam. Na ocasião, a advogada pagou R$ 100 mil pela propriedade.
OS PERSONAGENS
Thiago Faria Soares: Tinha 36 anos e era formado em direito pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro. O promotor costumava dizer que
trabalhar na função era o sonho da vida dele. Quando foi nomeado para o cargo
em Itaíba, convidou, inclusive através de mensagens no Facebook, seus alunos
dos cursinhos preparatórios para concurso para a cerimônia de posse. Assumiu a
função de promotor de Justiça de Itaíba no dia 14 de janeiro deste ano. É autor
de pelo menos três livros jurídicos.
Mysheva Ferrão Martins: Formada em direito pela Universidade Católica
de Pernambuco, Mysheva mantém um escritório de advocacia junto com o irmão, no
município de Águas Belas, onde já estava morando com o noivo. Em outubro de
2012, a advogada arrematou em leilão 25 hectares da Fazenda Nova, que tem cerca
de 1,8 mil hectares de terras. A advogada pagou R$ 100 mil por essa parte da
terra. Ela começou a namorar com o promotor em janeiro deste ano e eles estavam
de casamento marcado para o dia 1º de novembro.
Edmacy Cruz Ubirajara: Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, tinha
dois mandados de prisão em aberto por crime de roubo, datados de 1996 e 2000.
Por esse motivo, ficou preso quando se apresentou espontaneamente na Delegacia
de Águas Belas. O agricultor mantinha relação de amizade com José Maria, de
quem é cunhado. Foi preso por ter sido reconhecido pela noiva do promotor como
o homem que efetuou os disparos contra a vítima. Desde o dia em que foi preso,
ele nega participação no crime. Parentes e advogados reuniram um conjunto de
provas para tentar inocentá-lo.
José Maria Pedro Rosendo Barbosa: É apontado como mandante da morte do
promotor. Responde em liberdade processo na Justiça sobre o assassinato de dois
PMs e de tentativa de homicídio contra o então prefeito de Águas Belas,
Hildebrando Albuquerque, em 1990. Foi citado na CPI da Pistolagem, em 2000,
como líder de grupo, que envolve sequestro, roubo de carga, entre outros.
Atualmente é suplente de veredor na Câmara de Águas Belas.
O Disque-Denúncia está oferecendo R$ 10 mil de recompensa para quem
tiver informações sobre o paradeiro do fazendeiro. A família de José Maria
também afirma que ele é inocente. (Fonte Diário de PE) ATUALIZADO EM 13/11/2013 AS 17h28.
Chegou por volta das 10h30 à Delegacia de Águas Belas, o ex-noivo da
advogada Mysheva Freire Ferrão Martins. Clécio Oliveira entrou no prédio
acompanhado pela família e por um advogado.O empresárioafirmou ue falará com a
imprensa ao sair do local.
Clécio foi chamado para depor sobre o caso que investiga o assassinato
do promotor de Justiça Thiago Faria Soares, de 36 anos. O depoimento do
comerciante se fez necessário para que a polícia possa esclarecer algumas
dúvidas que estão surgindo durante a investigação.
Apesar da linha de trabalho da polícia apontar para a questão
envolvendo os 25 hectares de terra arrematados por Mysheva na Fazenda Nova, em
Águas Belas, nenhuma hipótese ainda pode ser descartada. É possível que, com o
depoimento, Mysheva também seja convocada para prestar esclarecimentos à
polícia mais uma vez. (Por Diário de Pernambuco) Atualizado em 21/10/2013 as 13h52.
Vale até R$
10 mil a informação sobre suspeito de mandar matar promotor
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) está oferecendo
R$ 10 mil a quem passar informações sobre o paradeiro de José Maria Pedro
Rosendo Barbosa, suspeito de mandar matar o promotor Thiago Faria Soares na
última segunda-feira (17) em Itaíba, no Agreste. Até o momento, cinco possíveis
paradeiros foram apontados ao Disque-Denúncia.
O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa já tem mandado de prisão
expedido pela Justiça. O cunhado dele, Edmacy Cruz Ubirajara, é suspeito de
assassinar o promotor e já foi encaminhado de Águas Belas, também no Agreste,
para o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), em Imbiribeira, no
Recife.
Para prestar informações, estão disponíveis os telefones (81)
3421-9595 para moradores da Região Metropolitana e Zona da Mata Norte e (81)
3719-4545 para o interior do estado. O site oficial do Disque-Denúncia também
recebe informações, além de fotos e vídeos. A SDS-PE comunica que o anonimato é
garantido. (Por G1 Caruaru) / Atualizado as 23h00 de 17/10/2013.
Um ex-noivo de Mysheva poderia estar envolvido no crime
Surge uma nova versão a respeito do assassinato do promotor Thiago
Faria Soares, ocorrido na última segunda-feira. Uma fonte ligada à família da
noiva procurou a reportagem da Folha de Pernambuco e contou que o crime pode
ter tido motivação passional. Temendo perigo de vida, a fonte pediu para não
ser identificada, mas contou detalhes de como o motivo pode ter desencadeado a
execução do jurista. De acordo com a fonte, um ex-noivo da advogada Mysheva
Ferrão Martins, dono de uma funerária, teria tido vários desentendimentos com o
promotor e motivos para matá-lo. Em uma das ocasiões, Thiago teria o chamado de
moleque.
O empresário teria mantido por dois anos um envolvimento amoroso com
Mysheva. O relacionamento, no entanto, teria terminado depois que a advogada
conheceu o promotor, em janeiro deste ano. Segundo as informações repassadas
com exclusividade à Folha de Pernambuco, este homem teria fornecido à advogada
um empréstimo de R$ 100 mil para o arremate da Fazenda Nova, propriedade
apontada como a causa da execução de Thiago Faria. O dinheiro teria sido
devolvido a ele depois que o valor de uma casa hipotecada pela advogada foi
liberado.
Se confirmadas durante as investigações, as novas informações podem
gerar uma reviravolta no caso que chocou o Estado. Até agora, a Secretaria de
Defesa Social (SDS) trabalha com a hipótese de que uma briga por terras tenha
motivado o assassinato. ITAÍBA Um novo promotor de Justiça foi designado pelo Ministério
Público de Pernambuco (MPPE) para atuar no lugar de Thiago Faria. Marcelo
Grenhalgh de Cerqueira Lima e Moraes Penalva Santos atuava em São José da Coroa
Grande e foi nomeado por meio de uma portaria publicada ontem no Diário
Oficial. No inquérito referente ao assassinato de Thiago ele contará com o
apoio de outros sete promotores. (Da Folha PE) . Atualizado as 15h06 de 17/10/2013
O motivo da disputa de terras que, segundo a Polícia Civil de
Pernambuco, culminou com a morte do promotor Thiago Faria se deve à existência
de uma fonte de água mineral no local que renderia cerca de R$ 1 milhão por
ano. A informação foi repassada pelo secretário de Defesa Social, Wilson
Damazio, na manhã desta quarta-feira, na sede da Secretaria de Defesa Social,
no Recife. A área foi adquirida em leilão pela advogagda Mysheva Martins, noiva
do promotor assassinado, em outubro do ano passado - quando eles ainda não se
conheciam. Na ocasião, ela desembolsou por R$ 100 mil pela propriedade.
As terras, que somam 25 hectares e fazem parte de uma fazenda que
originalmente tinha 1.800 hectares, foram leiloadas por conta de uma dívida
trabalhista da antiga proprietária, Maria das Dores Ubirajara Tenório, que
faleceu aos 95 anos, em 2006. A área passou por inventário para ser dividida
entre dez herdeiros, entre eles a mulher de José Maria Pedro Rosendo, conhecido
como Zé Maria de Mané Pedo, que está sendo apontado como mandante do crime e é
procurado pela Polícia.
Thiago Faria, de 36 anos, foi morto na segunda-feira dentro de seu
carro com tiros de espingarda 12. No veículo, também estava a noiva dele e
filha do prefeito de Itaíba - comarca onde o promotor atuava - Mysheva Freire
Martins e o tio dela, Adautivo Martins, que escaparam ilesos do atentado.
Thiago Faria assumiu o cargo em Itaíba em dezembro do ano passado, em
meio ao cenário de embate pela terra que se arrastava havia sete anos, iniciada
após a morte de Maria das Dores Ubirajara. Depois da aquisição das terras por
Mysheva, José Maria Pedro Rosendo, um dos ocupantes da área, chegou a
questionar a validade do leilão na Justiça, mas perdeu a causa.
Em junho, José Maria foi obrigado a deixar o lugar por força de uma
imissão de posse em favor da advogada na qual o promotor teria atuado nos
bastidores. De acordo com as
investigações, ele também teria pedido ajuda do tio da noiva, Claudiano
Martins, para negociar a saída de José Maria das terras. As mesmas fontes da
Polícia afirmaram que o promotor assassinado também teria denunciado José Maria
por crime ambiental na fazenda, onde fica parte de uma reserva ambiental.
Em meio às últimas atividades do promotor, que estava em período
probatório, a corregedoria fez uma inspeção na comarca quando descobriu que
havia um grande número de processos nos quais Thiago Faria alegava suspeição
pelo fato de envolverem interesses de parentes da noiva. Por esse motivo, o
promotor seria removido para Jupi, por determinação do MPPE.(Atualizado as 21h32 de 16/11/2013 - Fonte Diário de Pernambuco)
Terra seria o
motivo da execução de promotor
Crime levou
associação do MPPE a denunciar que outros 19 profissionais andam com escolta
A disputa por terra teria motivado a execução do promotor Thiago Faria
Soares, 36 anos, na manhã de ontem, na PE-300, nas proximidades de Itaíba,
Agreste do estado, a 331 km do Recife. Essa é a principal linha de investigação
da Polícia Civil. Ontem, o governador do estado, Eduardo Campos, garantiu que
pedidos de prisão preventiva foram solicitados junto à Justiça. Diante do crime
de repercussão nacional, a Associação do Ministério Público de Pernambuco
denunciou que existem 19 promotores que vivem sob escolta da Polícia Militar
por estarem ameaçados de morte. O procurador geral da República designou três
procuradores para, juntamente com o Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas do Ministério Público de Pernambuco, reforçar a equipe
de investigação, formada por 50 policiais civis e militares, além do próprio
MPPE.
No momento em que foi assassinado com quatro tiros de uma arma calibre
12, provavelmente uma espingarda, o promotor estava acompanhado da noiva, a
advogada Mysheva Freire Ferrão Martins, e do tio dela Adautivo Elias Martins.
Ele conduzia um Hyunday prata na altura do km15 quando foi interceptado por
ocupantes de um Fiat Uno preto. A advogada teria conseguido escapar pulando do
carro após o primeiro disparo. Ela foi socorrida com escoriações para a
Maternidade João Vicente, em Itaíba, onde recebeu alta médica ontem mesmo. O
promotor estava de casamento marcado para o dia 1º de novembro, mas já morava
com Mysheva na Fazenda Nova, em Águas Belas.
A terra onde o casal vivia pode ser o motivo do crime. Segundo fontes
ligadas à polícia, a fazenda era habitada por posseiros, mas o promotor teria
atuado na reintegração de posse desta terra em benefício da família da noiva,
no caso, do próprio sogro. Em seguida, as terras teriam sido colocadas para leilão
através do Banco do Nordeste e, na ocasião, o promotor teria adquirido o bem.
Duas testemunhas foram ouvidas na Delegacia de Águas Belas na noite de
ontem pelos delegados que estão à frente das investigações. O corpo de Thiago
Faria será sepultado às 15h30 de hoje no Cemitério de Águas Belas, apesar de o
promotor ser natural do Rio de Janeiro. A escolha do local foi acertada entre
as famílias. (POR DIÁRIO DE PERNAMBUCO)
Os dois delegados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DHPP) designados para investigar o assassinato do promotor de Justiça Thiago
Faria de Godoy Magalhães, de 36 anos, já estão na cidade de Itaíba, no Agreste
de Pernambuco. Joselito Kehrle e Josineide Confessor deverão apurar e buscar os
responsáveis pelo homicídio. Às 18h, o governador Eduardo Campos se reunirá com
o procurador-geral Aguinaldo Fenelon, que esteve na cidade durante a manhã e
voltou à tarde, para discutir assuntos relacionados à investigação.
Informações não oficiais indicam que o corpo só foi retirado do carro,
onde a vítima foi executada, por volta das 15h, após a perícia do Instituto de
Criminalística (IC). Por ser do Rio de Janeiro, deverá ser feito um traslado
para a capital fluminense, onde deverá acontecer o sepultamento. A morte de
Thiago Godoy foi confirmada pelo Ministério Público nesta segunda-feira (14). De
acordo com a polícia, o crime teria acontecido por volta as 9h, na PE-300,
quando a vítima seguia em seu carro para o trabalho, no prédio do Tribunal
Justiça de Pernambuco de Itaíba. O veículo teria sido seguido por um Uno de cor
preta. Depois de efetuar o primeiro disparo, os assassinos teriam bloqueado a
passagem da vítima, descido do carro, executado o promotor e fugido.
A noiva da vítima, Mysheva Freire Ferrão Martins, que também estava no
carro, teria conseguido pular do carro no momento do primeiro disparo. Ferida
com escoriações pelo corpo, ela foi atendida na Maternidade João Vicente, em
Itaíba, de onde já recebeu alta médica.
Thiago era formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, autor de
livros jurídicos e professor de cursos preparatórios para concursos. Ele tomou
posse como promotor em dezembro do ano passado. (Fonte: Diário de Pernambuco)
Polícia Civil solicita mandados de prisão para suspeitos de matar Promotor
Mandados de prisão preventiva foram solicitados contra os suspeitos de
executar o promotor de Justiça Thiago Faria Soares, de 36 anos, na manhã desta
segunda-feira (14). O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Campos em
coletiva de imprensa nesta noite para esclarecer as circunstâncias da morte do
promotor. Segundo o gestor, foi criada uma força-tarefa pra investigar o caso e
50 policiais civis e militares fazem parte da equipe. Integram a cúpula de
diligências a Procuradoria Geral da República, a Polícia Civil e Militar de
Pernambuco, além do Ministério Público.
Sobre as informações de que o promotor teria sido ameaçado
anteriormente, Eduardo Campos disse que não há registro na polícia ou no
Ministério Público sobre a ocorrência. As autoridades que se reuniram no Fórum
de Itaíba, no Agreste de Pernambuco, para discutir a execução foram para a
Delegacia de Águas Belas nesta noite dar continuidade às investigações. O corpo
do promotor vem para o Recife, onde deverá ser feita a necrópsia. O
sepultamento está marcado para as 15h30 desta terça-feira (15), no Cemitério de
Águas Belas. O velório será na fazenda que a vítima morava.
De acordo com a polícia, o crime teria acontecido por volta as 9h, na
PE-300, quando a vítima seguia em seu carro para o trabalho, no Fórum de
Itaíba. Thiago estava com a noiva, Myshela Freire Ferrão Martins, e o tio dela
em um Hyundai. O carro foi trancado por um Fiat Uno de cor preta e a vítima
recebeu o primeiro tiro, no pescoço, provavelmente disparado por uma espingarda
calibre 12. Quando o Hyundai parou definitivamente, os suspeitos efetuaram os
outros disparos.
Não se sabe exatamente em que momento a noiva da vítima conseguiu
escapar da abordagem. Informações preliminares indicam que ela teria pulado do
carro, ainda em movimento, após o primeiro tiro. Ao terminar a execução, os
suspeitos fugiram. Mysheva Freire foi atendida na Maternidade João Vicente, em
Itaíba, com escoriações leves e já recebeu alta.
Ainda segundo a polícia, diversas linhas de investigação foram
traçadas para se chegar aos suspeitos e motivação do crime. Thiago era formado
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, autor de livros jurídicos e
professor de cursos preparatórios para concursos. Ele tomou posse como promotor
em dezembro do ano passado.(Fonte: Diário de Pernambuco)
Novas informações sobre a morte do Promotor de Justiça em Itaíba
Policiais responsáveis pela perícia no corpo do promotor Thiago Godoy,
36 anos, assassinado, hoje (14), em Itaíba, revelaram ao blog que foram
disparados apenas quatro tiros contra a vítima e não 20, conforme alguns sites
noticiaram. O disparo fatal atingiu a cabeça do promotor e um segundo o braço
esquerdo. As fotos do carro em que a vítima estava foram feitas, há pouco, em
frente à delegacia.
“A cabeça ficou estraçalhada”, relatou um dos peritos. Depois de
periciado, o corpo foi levado para o Recife, onde será embalsamado para
sepultamento no Rio de Janeiro, onde a família da vítima reside. O caso será
investigado pela Delegacia Regional de Caruaru. O carro em que o promotor
estava, uma Vera Cruz placas KGI 3786, está recolhida ao pátio da delegacia de
Itaíba.
A cidade de Itaíba recebeu uma grande força policial enviada pela
Secretaria de Defesa Civil. Logo cedo, o procurador-geral de Justiça, Aguinaldo
Fenelon, esteve na cidade de Itaíba para levantar informações sobre o crime,
que abalou Itaíba e região, mas não deu entrevista. E já está de volta ao
Recife, onde deve ser recebido em instantes pelo governador Eduardo Campos (Fonte:
Carlos Cavalcanti, do blog a Itaíba)
FOTOS: FACEBOOK DE NEIDE DANTAS
MEU DEUS EM QUE MUNDO NÓS ESTAMOS.
ResponderExcluirTriste perda. Jovem e talentoso. Que a família do Promotor encontre conforto na palavra do Senhor.
ResponderExcluiro Senhor é uma merda. ele não presta. Unidos contra Jesus. Unidos contra Deus.
Excluirque os culpados sejam ponidos!!!
ResponderExcluirÉ punidos. Analfabeto. rs
ExcluirKKkk... porra, ponidos é do caralho!
Excluireste e um assassino cruel meressi morre do mesmo jeito que o promoto
ResponderExcluirÉ "merece", "morrer" e "promotor" outro analfabeto.
ExcluirEspero que esse caso tenha de fato uma punição aos culpados. Infelizmente, vivemos em país que hoje se comete um crime, amanhã o autor poderá estar solto e os familiares que paga com a perda, com dor e a tristeza de não ver nunca mais, um alguém que ama. Que a justiça seja feita!!
ResponderExcluirEstranho pistoleiro deixar a noiva e o seu tio como testemunhas oculares, o crime organizado não poupa nem criança, essa historia ta mal contada, precisa investigação independente, pois a própria força policial local deve esta sob suspeita.
ResponderExcluirconcordo com o amigo anonimo
ResponderExcluire o engraçado é que como a maioria dos políticos são da família da noiva, ou seja PSBD, o caso quase n teve repercussão, sem contar que é muito estranho essa moça, não ter sofrido nada. E o que é mais grave ela comprou essa fazenda com o dinheiro do Ex :namorado. Outra coisas: ela é filha do prefeito e trabalhava advogando pela prefeitura ,
ResponderExcluirNão é possível que o MPE de Pernambuco vai deixar esses Políticos, soltos e prender um idiota qualquer que pegaram como bode expiatório, todos estão comentando que foiram os pais e tios que mandaram matar ele inclusive a namorada sabia...País cretino, estou desacreditado com a Justiça. Todos tem medoooo
ResponderExcluirCRETINA ESSA POLICA ,QUE ESTA INVESTIGANDO O CASO, PORQUE FOI NA CASA DE Mysheva Martins COLHER INFORMAÇÕES ,PELO AMOR DE DEUS...NA CASA DELA?VOCÊS FORAM FOI TOMAR CAFÉ E RECEBR O DINHEIRO PRA FICAR CALADO.CAMBADA DE DEMONIOS ,É OBRIGAÇÃO DELA COMPARECER NA DELEGACIA A MANDO DE VOCÊS.
ResponderExcluirmuito estranho a esposa dele e o cunhado dele sair em leso de um crime brutal igual esse,desde quando pistoleiro tem pena de testemunhas?esse jose maria ñ e flor q se cheiro td bem,mas pagar pelo rime q ñ cometeu ai e demais,vai termina igual o caso do marcelinho os peixes grandes se safa os pequeninos morrem,ele tinha seguro de vida e uma bela pensão ata mulher da vitima vc e inocente,e muito estranho essa tesse da policia vc s ñ acha,eu so sei q quem morreu foi q se f... e quem vai nada em dinheiro ñ sou eu
ResponderExcluira ganancia deixa DEUS esquecido, só pensamos em dinheiro,poder e veja onde isso acaba nessa triste história onde um jovem,perde o direito de viver por conta de pessoas egoístas,sem temor a deus. É triste.
ResponderExcluire mais um crime k vai fica na impunidade por que essis cara SÂO A COSTUMADO MATAR A MAIS DE 30 ANOS SÂO ELES K MANDA NESSA REGIÂO
ResponderExcluirSAO PISTOLERO DAS AMTIGA MUINTO PERIGOSO SO SI EMVOLVE COM ESSIS CARA KEM NAO COMHESI ELES AIR NA REGIAO DE AGUAS BELAS I ITAIBA SAO ELES K COMANDA APROPIA PULIÇIA TEM MEDO DELES FALO POR QUE JA MOREI AIR A 30 ANOS A TRAIZE E ELES JA COMANDAVA A PISTOLAGE NESSA REGIAO
ResponderExcluirCOITADO DESI PROMOTOR K FOI SE METER COM ESSA MURLER K US PARENTE DELA SAO DA MESMA PANELA
Acho estranho sim, essa mulher que há apenas nove meses já ter noivado e casado com o promotor e nesse processo, ele ajudar na reintegração das terras, tem tanta coisa estranha nesse caso. E concordo quando dizem que peixe pequeno é que leva a culpa, pois se houve alguma culpa dela, acho difícil revelarem, até porque nem como suspeita ela foi colocada, mesmo os pistoleiros terem ido matar ele e nenhum um tirinho de raspão ter pego neles, estranho... Muito mistério!
ResponderExcluirNão é possivel que o Ministério Público vai concordar com esse tipo de investigação...esse Zé da cove ai não é culpado embora não vale nada, Não foi ele, ta na cara...essa mulher deve ser uma mimada...como pode ela n ter se sujado de sangue? a janela do carro abeta enquanto o tiro comia solto?
ResponderExcluirNao tem jeito nao a justiça é so pra pobre mesmo, essa moça tao inocente nem conssiderara suspeita foi,..............só Jesus mesmo.
ResponderExcluirA familia desse moço nao vai se pronuciar nao é? serar que os pais que deram amor e éducaçao.
ResponderExcluirnao ver q foi essa mulher que armou tudo isso! q Mané que nada a oplicia estar mesmo procurando um Mané que pague esse crime barbaro.
Essa Mysheva é uma vagabunda, a polícia está acobertando coisas dela. Já participava até de reuniões que não diziam respeito à ela. Coitado de quem morreu isso sim.
ResponderExcluirEu acho que a policia deveria investigar mas a fundo essa Mysheva , ir no hospital onde a mesma foi medicada pedir o laudo e também não sei se o tio dela foi ouvido coisas que ninguém comentou.
ResponderExcluirNão é estranho não.
Esperamos como sociedade a resposta do Estado, quanto a este caso, muito estranho, ademais depoimentos da noiva controversos, ele deve ter ciência que o fato de ser prima dos martins e advogada não é a senhora dona da verdade
ResponderExcluirMuito estranho, sair a noive ilesa depois de tamanho estrago no Promotor, quem quer que seja o culpado que seja cumprida a penalidade, não há justificativa para tal
ResponderExcluiré um absurdo acha que todo mundo é tolo quem sai pra matar não deicha rastro tu acha que a maysha e o tio não levar um tiro o carro automatico para em marcha estacionado tudo muito extranho depois ninquem acha o carro teve um queimado as armas bom um tiro de doze espalha chumbo como é q a maycha não teve nem um arranhão nem siquer melou de sangue o procurador tava no lugar errado com a pessoa errada uma chave de cadeia...isso vai dar em pizza que nem o caso de porto de galinhas q as meninas foram mortas por filhinhos de papai...
ResponderExcluircade o tio que hora nenhuma aparece pra dar depoimento estranho que justamente no dia que o promotor dirigia o carro ,acontece o assasinato todos os dias quem dirigia era maysha carro automatico não estanca tiro de doze não da pra desviar segundo maysha ela se jogou no chaõ e não levou nem um arranhão cade as armas o carro e outros que participaram o motorista
ResponderExcluirQUEM MATOU O PROMOTOR FOI MESMO A MYSHEVA, TA NA CARA!!!!!!!! MAS A POLICIA TEM QUE SE FAZER DE CEGA NINGUEM É DOIDO DE COLOCAR A A MAO EM CUMBUCA!!! ELA É DE FAMILIA DE PERIGOSOS PISTOLEIROS E QUEM SE METER VIRA PRESUNTO TAMBEM... ATE UM CEGO VE QUE FOI ELA QUEM MANDOU DAR CABO DO PROMOTOR
ResponderExcluire aí, já estão punindo os assassinos do promotor de justiça Thiago Godoy? Absurdo o acontecido e a nossa total insegurança quanto à justiça em nosso país.
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