sexta-feira, 27 de novembro de 2015

COLUNA REFLEXÃO: ONDE ESTÁ O CALABAR?

 *Por Marcos Pontes

A constituição nacional reza no artigo 17 que os cidadãos brasileiros que comunguem da mesma ideologia, devem se organizar em grupos para daí escolher seus representantes, assim nós cidadãos podemos participar de forma direta (votando), e de forma indireta (concorrendo a cargo público), com isso concluímos que em Taquaritinga do Norte, os grupos políticos BOCA PRETA E CALABAR é um movimento legitimado pela constituinte, e isso é democracia, veja os Estados Unidos tem a mais perfeita democracia do mundo e 2 partidos, os republicanos de cor azul e os democratas de cor vermelha e isso não impede de eles serem a mais poderosa nação do mundo.
Antes de ser Calabar ou boca preta é preciso ser homem, ter caráter, afinal quando nos engajamos em grupos políticos estamos participando de forma direta nos projetos e decisões do patrimônio público, e foi assim que em 1986 durante as eleições para o governo do estado apoiando Miguel Arraes, apareceu em Taquaritinga um grupo denominado CALABAR para fazer frente a outro candidato (José Múcio) apoiado pelo tradicional grupo político boca preta, que detinha as rédeas do poder a mais de 40 anos no município, depois de muita luta, finalmente no ano de 2000 o grupo Calabar chegou ao poder, veio uma cassação de um prefeito eleito pelo grupo, e em 2008, foi restabelecida a democracia, e o grupo novamente elegeu um prefeito, mas da covardia nem Jesus Cristo escapou, elegemos um gestor covarde e fascista, um traidor que veio trazer a discórdia, o ódio a intriga e a desunião dentro do grupo, no princípio não se entendia o porque de tanta traição com aqueles que o ajudaram a eleger, mas depois tudo ficou claro, ele tinha um projeto pessoal: destruir o grupo Calabar e com a máquina criar seu próprio grupo, um projeto caro onde o povo e o município é quem ta pagando a conta e se vê abandonado e afundado em um profundo desgoverno, coisas de um sádico político e ficha suja.
Ele não gosta de Calabar, mas o Calabar também não gosta desse gestor e jamais vai apoiar: salários de funcionários, fornecedores e prestadores de serviços atrasados, energia de prédios cortadas, máquina pública inchada, curral eleitoral, nepotismo, obras inacabadas, farra com o dinheiro público ostentando em viagens, e carros de luxo, sem contar o lado humano onde a arrogância a prepotência, as mentiras e as perseguições, a falta de respeito com o funcionário e com o povo dão o tom dessa gestão. Quem é Calabar não vai apoiar tudo que vai de encontro aos  seus ideais.  A loucura desse gestor só esqueceu de uma coisa, nem ele nem ninguém é dono dos Calabar, o grupo é do povo, e o povo é maior do que tudo isso, mas a sua hora vai chegar pois a história mostra que a traição nunca triunfa, Porque se triunfasse, ninguém  chamaria de traição. Como diria Eça de Queiroz: “POLÍTICO E FRALDAS DEVEM SER TROCADOS DE TEMPOS EM TEMPOS PELO MESMO MOTIVO”.

*Marcos Pontes é universitário e funcionário público municipal.

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