SANTA HELENA (MA): Foi preso nesta terça-feira (25) um dos suspeitos de
participar de uma chacina em fevereiro de 2015 em Poção, no Agreste de
Pernambuco.
De acordo com o delegado Samuel Farias, o serratalhadense Welington
Silvestre dos Santos, vulgo “Chave de Cadeia” e também conhecido como “Junior
Alagoano” (FOTO AO LADO), foi preso em Santa Helena, no Maranhão.
Ao G1, o delegado disse que o
suspeito, de 27 anos, resistiu à prisão. "Ele estava com um revólver
calibre 38. Recebemos a informação de que o suspeito estava trabalhando com
políticos no interior do Maranhão envolvido com crime de pistolagem. Desde o
ano passado que estamos em busca dele".
Samuel Farias explicou que o homem
foi o autor dos quatro homicídios. O delegado afirmou que ele foi levado para a
Delegacia de Pinheiro, no Maranhão. "O suspeito vai ser levado para o
Presídio de Pedrinhas. Estamos em contato com a polícia de Pernambuco para
saber como proceder na transferência dele", explicou Farias.
ENTENDA O CASO: Os conselheiros tutelares
Carmem Lúcia da Silva, de 38 anos, José Daniel Farias Monteiro, de 31, e
Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, de 54 anos e a senhora Ana Rita
Venâncio, de 62 anos (FOTO ACIMA) foram assassinados numa emboscada, ficando
uma criança de 3 anos que estava no carro atingida com um tiro de raspão na
cabeça, sendo a única sobrevivente do crime.
Eles vinham da casa da avó paterna
da criança no carro do conselho tutelar situada em Arcoverde, no Sertão, a 70km
de Poção. (RELEMBRE O CASO AQUI).
Sete
pessoas foram indiciadas pela chacina no ano passado. O inquérito aponta que
avó paterna da criança, a oficiala de justiça Bernadete de Lourdes Britto Siqueira Rocha (FOTO AO LADO), de 52
anos foi a mandante do crime. Para a polícia, o motivo do crime seria pela
guarda da criança.
A avó paterna recebeu a ajuda de um advogado para contratar
os executores, também de acordo com o delegado. Até o dia do chacina, para a
polícia, os conselheiros nunca haviam sofrido ameaça. A avó teria pago R$ 45
mil pelo crime. Dentre as provas recolhidas, foi encontrada na casa da avó
paterna uma arma e um organograma com fotos dos parentes maternos da neta. A
polícia suspeita que ela o usaria para planejar a morte de todos. (RELEMBRE AQUI).
Segundo o avô materno,
João Batista, as famílias dividiam a guarda da criança. O pai e a avó paterna
cuidavam dela e, nos fins de semana, a menina ficava com os avós maternos. A
senhora que morreu na chacina era Ana Rita Venâncio, esposa dele e avó da
criança. O avô materno disse que, no dia do crime, a avó e o pai mudaram
repentinamente o horário que eles costumavam pegar a menina para passar o fim
de semana. "A gente era para pegar a criança às 11h30 no colégio e
entregar na segunda, de 7h30. Só que, essa semana, eles mesmo mudaram. (...)
Mudou para gente ir pegar de 17h", relata. Segundo ele, há mais de dois
anos as famílias compartilhavam a guarda da criança. (FONTE: G1 CARUARU / Blog
do Adielson Galvão)
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