terça-feira, 29 de abril de 2014

ELEIÇÕES 2014; Para Sílvio Costa, Eduardo Campos adota discurso parecido com o de Collor.

Com discurso explosivo, o deputado Sílvio Costa (FOTO ACIMA) subiu o tom das críticas durante todo o encontro, na tentativa de neutralizar o opositor. Ao recorrer ao expediente de elogios ao adversário, o parlamentar questionou a escolha de Paulo Câmara para o governo do Estado em detrimento a Tadeu. “Pelo currículo de Tadeu Alencar (FOTO ABAIXO), eu imaginei que o candidato do governador seria ele. Na Alepe pessoas próximas a Eduardo defendiam o nome dele e o processo de escolha do PSB ficou meio difícil de explicar”, disparou Costa. “Até hoje eu não consegui entender e tenho certeza que muita gente não conseguiu também”, acrescentou o parlamentar.
A resposta de Tadeu veio de forma mais tímida e polida, características que lhes são peculiares. “Nós, felizmente, tínhamos muitos nomes que poderiam representar o momento de continuidade e renovação. Assim se dava com João Lyra, Fernando Bezerra Coelho, Danilo Cabral, Paulo Câmara. Achamos que Paulo Câmara deve ser o novo governador de Pernambuco, por causa de vários critérios. Ele reuniu em torno de si o melhor grupo político, com 17 partidos e outros que ainda vão se somar à Frente Popular”, defendeu Alencar.
Com uma defesa semelhante a uma metralhadora de argumentos, Sílvio Costa acusou Tadeu de ser arrogante, por achar que Paulo Câmara sairá vencedor da disputa. “Eu tenho o maior respeito por você, mas o senhor está sendo contaminado pela arrrogância. Esse estilo de mandonismo está impregnando pessoas de qualidade como você, Tadeu. A eleição em Pernambuco, Tadeu, vai ser do jeito que o povo quer, não é do jeito q vocês querem”, afirmou.
NACIONAL - Na esfera nacional, o pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), também esteve na mira de Sílvio Costa, que comparou Eduardo ao ex-presidente Fernando Collor, por causa das indicações de candidatos com perfis mais técnicos e menos políticos, no caso o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara.
“O discurso me parece semelhante ao de 1989, o discurso da negação da política, parecido com o de Collor. Ele [Eduardo] foi ao Maranhão e bateu pesado: Vou mandar Sarney para oposição, mas esse discurso não cabe ao ex-governador”, disse o parlamentar. As críticas sobre a infidelidade de Eduardo Campos ao PT, sigla que outrora era aliada, também foram rebatidas por Alencar, que classificou a candidatura do correligionário como “legítima e fiel ao ideário programático”.
“Desde 2010 tínhamos candidatura presidencial e ela era legítima sob todos os aspectos, sempre com fidelidade ao ideário programático e histórico. É legítimo que qualquer partido tenha um partido à presidência da República”, justificou o socialista.
“Eduardo Campos na medida em que vencer o desconhecimento será um candidato competitivo e nós queremos os setores conservadores e reacionários na oposição. Essa base política integrada por Renan Calheiros, Fernando Collor, Eduardo Cunha…E, principalmente, dizer que essas forças já foram derrotadas em 2006, por Eduardo Campos, e, em 2012, por Geraldo Julio”, finalizou o socialista. (Com informações do blog de Jamildo)

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