IRANDUBA
(AM): A dona de casa Geliane Pereira da Silva, 18 anos, foi
presa na tarde desta terça-feira, 25, em uma área rural do município de
Iranduba, na região metropolitana de Manaus, suspeita de ter degolado o filho
de 8 dias de vida e enterrado o corpo no quintal da casa onde morava. Segundo a
polícia, a suspeita cometeu o crime por medo do marido, que dizia que, se ela
estivesse grávida, o filho não era dele.
O caso foi denunciado à Polícia Militar
pela tia da suspeita, que achou o corpo. "Nós estranhamos ela dizer que,
com todo aquele barrigão, não estava grávida, mas sim com um cisto. Foi aí que
eu tive um sonho, onde uma voz me mandava cavar no pé do jambeiro, que fica nos
fundos da casa dela. Logo que eu cavei, senti o fedor de coisa podre",
contou a dona de casa Raimunda Bahia, 48 anos.
Quando a PM chegou na residência,
localizada no Morro da Paz, na comunidade Ariauzinho, no quilômetro 31 da
rodovia estadual AM-070, a mulher detalhou o crime. "Ela nos disse que
assim que a criança nasceu, cortou o pescoço dela e colocou o corpo dentro de
um saco e enterrou junto a uma caixa de sapatos nos fundos da casa. Ela disse
que fez isso por medo do marido", relatou o tenente Helyelton Martins, da
8ª CIPM.
O corpo do recém-nascido foi levado
para o Instituto Médico Legal (IML) em Manaus, e a mãe da criança foi
encaminhada para a 31ª Delegacia de Polícia em Iranduba. Antes de seguir para
Manaus, onde faria o exame de corpo de delito, Geliane falou com o repórteres
de dentro da viatura. "Fiz isso porque meu marido dizia que, se eu
estivesse grávida, o filho não era dele. Tive medo de ele me matar",
afirmou, com poucas lágrimas escorrendo pelo rosto. Geliane garantiu que o
filho era do marido. Geliane da Silva foi autuada em flagrante por ocultação de
cadáver e vai responder a inquérito pelo crime de infanticídio. A Polícia Civil
também vai investigar outro possível infanticídio cometido pela suspeita.
"No local do crime, a avó paterna
da criança morta contou que há dez meses Geliane também estava grávida, mas
disse aos familiares que, quando foi dar a luz em casa, não havia uma criança,
mas sim uma bola de carne. Mas isso vamos investigar. Vamos conversar com o
marido e com a suspeita, porque pode ser que tenha havido um outro crime de
infanticídio", explicou o delegado.
A sogra de Geliane, a pescadora Maria
do Rosário Moreira, 54 anos, disse que, na primeira vez que a suspeita disse
não estar grávida, todos acreditaram. "Na época, acreditamos na história
dela porque o padrasto dela confirmou a história. Mas, dessa vez, ela veio com
a mesma conversa. Eu estou arrasada. Espero que ela pague o que fez com meus
dois netos", afirmou a pescadora.(Por Blog na Boca do Povo)
cadeia pra essa nojenta isso e um bicho
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