BREJO DA MADRE DE DEUS: Um homem sofreu uma queimadura nas costas causada com um ferro
quente utilizado para marcar gado. O fato ocorreu em um bar localizado no sítio Estrago em Brejo da Madre de Deus, na madrugada do ultimo sábado (04).
A
notícia da agressão tomou grandes proporções após a irmã da vítima publicar em
uma rede social, uma foto juntamente com um desabafo, mostrando indignação de
seu irmão ter sido “marcado feito bicho”. Segundo familiares, Evanilson Davi de Oliveira, 46 anos,
popularmente conhecido por Lêlega,
estava no bar e o dono teria mandado o mesmo ir embora por várias vezes, e como
ele não obedeceu, foi marcado com um ferro quente. “Soubemos que o dono do bar
disse a Lêlega: você quer ir embora ou quer que eu te ferre? Ai aconteceu que
realmente ele encostou o ferro quente em meu irmão. Não custava o dono do bar
ter trazido ele aqui na casa dos meus pais, ou até mesmo ligado pra polícia se
meu irmão tivesse perturbando, agora nada justifica ele ter sido marcado como
um animal”, falou Maria da Penha Davi de Oliveira França, irmã da vítima.
A mãe de Lêlêga é
também tia do dono do bar, e disse que a família não vai prestar queixa na
delegacia, mas não quer que isso volte a acontecer, nem com seu filho, nem com
outra pessoa. “Estamos tristes e revoltados. Imagine como está o meu coração de
mãe. Isso só se faz com bicho bruto, e meu filho não é gente sem dono não. Não
vamos prestar queixa e queremos que isso se acabe por aqui, agora tomara que
não volte a se repetir nem com Lêlêga e nem com ninguém”, disse a mãe da
vítima, a senhora Paula Francinete Davi de Oliveira, 69 anos.
O dono do bar é José Augusto da Silva Monteiro, de 34
anos, declarou a imprensa: “O Brejo inteiro sabe que Lêlega é perturbador,
quando bebe é chato até demais, e gosta de confusão. Aconteceu que ele estava
perturbando, pedi por várias vezes pra ele ir embora e ele não foi, mandei até
um rapaz levar ele de moto, mas ele voltou de novo, e pra piorar, começou a
fazer streptease dentro do bar.
Ele ficou levantando a roupa, minha esposa
estava perto e outras quatro mulheres também estavam, eu não gostei dessa
atitude dele, não acho isso certo. Ele inclusive fica colocando a mão nos
pratos dos clientes e pegando a bebida também. Com essa atitude dele, eu perco
clientes e por isso perdi a cabeça e aconteceu aquilo”, relatou Zé Augusto.
Segundo
o dono do bar esta foi à primeira confusão ocorrida em seu estabelecimento e
deseja apenas paz para trabalhar. “Nunca teve uma confusão no meu bar, a
primeira vez foi essa. Eu só quero ter paz para trabalhar e atender bem meus
clientes, coisa que com Lêlêga por perto não tem como. A família pode ficar
tranquila que eu também não quero confusão. Não vamos mexer com ninguém, se
eles não querem confusão, muito menos eu”, finalizou Zé Augusto. A família
tentou levar Lêlêga ao hospital para que fosse medicado, mas o mesmo se negou a
ir. Apesar de muita dor, ele passa bem, só deve ficar marcado para o resto da
vida com as iniciais JH. (FONTE: Blog Patrulha do Agreste / Blog Estação Notícias
e TV Asa Branca)
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