Na disputa pelo governo de Pernambuco, o PSDB de Aécio Neves cogita
integrar a aliança partidária encabeçada pelo PSB do governador e
presidenciável Eduardo Campos. Confirmando-se essa tendência, o tucanato
abdicará da alternativa de montar no Estado um palanque exclusivo para seu
candidato à Presidência.
O PSDB dispõe de um nome competitivo em Pernambuco, o deputado
estadual Daniel Coelho. Porém, o partido antevê dificuldades financeiras e
políticas. Estima uma coleta de fundos de campanha abaixo do necessário. E
avalia que Coelho poderia no máximo provocar um segundo turno na disputa
estadual.
Após considerar a relação custo-benefício, o PSDB pernambucano se
encaminha para a composição com Eduardo Campos. Tende a privilegiar suas
candidaturas à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa, em detrimento da
campanha presidencial de Aécio. Nesse arranjo, Daniel Coelho disputaria uma
cadeira de deputado federal.
A equação leva em conta a evidência de que a montagem de um palanque
tucano em Pernambuco não alteraria a precariedade eleitoral de Aécio no Estado.
Dá-se de barato que Campos, beneficiado pela boa avaliação como governador e
pelo bairrismo do eleitor, prevalecerá sobre os antagonistas na sua terra
natal.
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