O
anúncio foi feito, na manhã desta quarta-feira (2), durante coletiva de
imprensa, pelo secretário estadual de Saúde, Iran Costa, e pelo comandante da
10ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, General Antônio Eudes Lima.
Segundo
o secretário, os militares passarão a apoiar o trabalho dos agentes de campo no
controle do vetor na Região Metropolitana do Recife e nos 19 municípios com
maior incidência de casos de dengue e chikungunya, na Zona da Mata, Agreste e
Sertão. O Comitê Estadual de Combate ao Aedes aegypti coordenará as ações
contra o mosquito, atuando permanentemente pelo Centro Integrado de Comando e
Controle Regional, que ficará responsável também pela coleta e análise das
informações sobre os indicadores epidemiológicos das doenças.
“A Secretaria vai
monitorar, semanalmente, os principais municípios com focos de dengue e, assim,
será acionado e fortalecido o trabalho de campo. No entanto, todos são unânimes
que uma grande mobilização da população precisa ser feita, já que 90% dos focos
dos mosquitos estão em residências. Assim, também reforçaremos o trabalho de
comunicação com a população”, comentou o secretário estadual de Saúde, José
Iran Costa.
O reforço nas ações de
campo começa nesta sexta-feira (4), envolvendo cerca de 200 soldados do
Exército, que atuarão na RMR, junto aos agentes de endemias, visitando
residências, fazendo o manejo de larvicidas e orientando a população. Neste
mesmo dia, terá início o treinamento dos outros soldados, sob a supervisão de
profissionais da SES, nos municípios de São Bento do Una, Garanhuns e
Petrolina.
Tão logo a capacitação
seja concluída, esses soldados passarão a atuar nos 19 municípios do Interior
do Estado prioritários no controle do vetor, que inclui cidades da Zona da Mata
Norte (Itaquitinga e Goiana), do Agreste (João Alfredo, Lagoa de Itaenga,
Passira, Surubim, Jataúba, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Brejo da Madre de
Deus e Iati), e do Sertão (Arcoverde, Pedra, Inajá, Ibimirim, Custódia,
Venturosa, Iguaraci e Tabira). A expectativa é que o trabalho do Exército tenha
a duração de três a seis meses. (FONTE: Folha PE)
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