segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Assassinos do garoto Flânio em ritual satânico voltam a Brejo esta semana

Na próxima quarta-feira (25), irá acontecer audiência no Fórum de Brejo da Madre de Deus onde serão ouvidos os depoimentos do casal Genival Rafael da Costa (conhecido como “Pai Véi”) e sua esposa Maria Edileuza e também do pai de santo Ednaldo Justo dos Santos (“Pai Nal”) e Edilson da Costa Silva, todos acusados de terem matado em um ritual de magia negra o garoto Flânio da Silva Macedo, de 9 anos, que saiu de casa no dia 1 de julho de 2012 e foi encontrado assassinado no dia 10 de julho no sítio Olho D´Água do Púcaro, na zona rural do Brejo da Madre de Deus.
O crime revoltou a população que destruiu as casas dos assassinos e também outros centros espíritas e terreiros de candomblé em toda a região sendo precisa a intervenção da polícia para conter a revolta popular.
RELEMBRE O BÁRBARO CRIME:

 Flânio da Silva Macedo, de 9 anos, foi encontrado morto no sítio Olho D´Água do Púcaro, na zona rural do município e segundo informações repassadas pela Polícia Militar em Santa Cruz do Capibaribe, o corpo da vítima foi encontrado degolado, com pés e mãos amarrados, já em estado de decomposição e sem roupas, e apresentava sinais de estupro. Desde o primeiro momento se levantou a suspeita de prática de magia negra, já que no local foram encontradas garrafas de bebidas, bonecos, objetos de barro, ossos de animais e penas de aves.
De acordo com a família, ele tinha saído de casa, na Travessa Ana Maria da Conceição, em São Domingos no o dia 1º de julho por volta das 6h, para pegar frete em uma feira de frutas no município vizinho, Santa Cruz do Capibaribe e não voltou mais.
 
Ainda pequeno, o garoto sempre quis ajudar nas despesas de casa e também, segundo amigos, queria economizar dinheiro para comprar uma bola de futebol. Foi então que, a contragosto de sua mãe, conseguiu uma carroça de mão emprestada para carregar fretes e, como Luzinete não queria que ele trabalhasse dessa forma, o proibiu, de acordo com o depoimento de Laudenira Ribeiro da Silva, tia da vítima. “Ele vivia da escola para casa e de casa para a escola. Era um menino trabalhador e só queria ajudar a família”, afirmou.

Os parentes procuraram a polícia e tinham recebido a informação de que o menino tinha sido visto empurrando à carroça, no Sítio Olho D’Água do Púcaro, na zona rural de Brejo, onde, depois, o corpo foi localizado.
Nove dias depois do desaparecimento, o corpo de Flânio foi encontrado nu, com os pés e mãos atados, decapitado e em avançado estado de decomposição, na entrada do sítio das camarinhas. Ao lado do corpo, havia utensílios que comprovaram, posteriormente com as investigações, à prática do ritual de magia negra. Entre eles havia bonecos vodu e um aguidá de barro (usada para aparar o sangue da criança), além de garrafas de bebida, ramalhetes de flores e ossos de animais. “Eu estava em casa e uma mulher me procurou dizendo que tinham encontrado um corpo. Eu fui lá e confirmei que era ele”, contou a tia.
Nos vídeos abaixo, confira matérias feita sobre o caso que teve repercurssão em todo o Brasil:

No dia seguinte a descoberta do corpo (11 de julho), o casal Genival Rafael da Costa (conhecido como “Pai Véi”), acompanhado de sua esposa Maria Edileuza confessaram a participação no crime e se entregaram a Polícia causando uma verdadeira mobilização popular em frente à delegacia de São Domingos. Os outros envolvidos no crime, o pai de santo Ednaldo Justo dos Santos (“Pai Nal”) e Edilson da Costa Silva, também foram presos no mesmo dia e ambos confessaram a polícia que praticaram relação sexual com a criança, antes de a mesma ser morta. Os quatro foram apresentados em uma coletiva de imprensa realizada na Delegacia Regional de Caruaru, em 13 de julho.
De acordo com a polícia, a criança foi morta com um grande corte no pescoço, feito com uma faca peixeira. Após ter seu sangue aparado na aguidá de barro, foi feito um torniquete no pescoço da vítima com uma flanela e um pedaço de madeira, que foi apertado com tanta força até que a cabeça se separasse do restante do corpo. A criança estava de cabeça para baixo quando teve o pescoço cortado.
 
Antes de morrer, a criança foi vítima de violência sexual pelos três homens envolvidos no crime e teria pedido diversas vezes para não morrer, fato comprovado no ato da reconstituição. O crime abalou o País e provocou uma grande revolta popular em virtude da crueldade e dos requintes de maldade utilizados contra o menor Flânio.

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