Com discurso
explosivo, o deputado Sílvio Costa (FOTO ACIMA) subiu o tom das críticas durante todo o
encontro, na tentativa de neutralizar o opositor. Ao recorrer ao expediente de
elogios ao adversário, o parlamentar questionou a escolha de Paulo Câmara para
o governo do Estado em detrimento a Tadeu. “Pelo currículo de Tadeu Alencar (FOTO ABAIXO), eu
imaginei que o candidato do governador seria ele. Na Alepe pessoas próximas a
Eduardo defendiam o nome dele e o processo de escolha do PSB ficou meio difícil
de explicar”, disparou Costa. “Até hoje eu não consegui entender e tenho
certeza que muita gente não conseguiu também”, acrescentou o parlamentar.
A resposta de Tadeu
veio de forma mais tímida e polida, características que lhes são peculiares.
“Nós, felizmente, tínhamos muitos nomes que poderiam representar o momento de
continuidade e renovação. Assim se dava com João Lyra, Fernando Bezerra Coelho,
Danilo Cabral, Paulo Câmara. Achamos que Paulo Câmara deve ser o novo
governador de Pernambuco, por causa de vários critérios. Ele reuniu em torno de
si o melhor grupo político, com 17 partidos e outros que ainda vão se somar à
Frente Popular”, defendeu Alencar.
Com uma defesa
semelhante a uma metralhadora de argumentos, Sílvio Costa acusou Tadeu de ser
arrogante, por achar que Paulo Câmara sairá vencedor da disputa. “Eu tenho o
maior respeito por você, mas o senhor está sendo contaminado pela arrrogância.
Esse estilo de mandonismo está impregnando pessoas de qualidade como você,
Tadeu. A eleição em Pernambuco, Tadeu, vai ser do jeito que o povo quer, não é
do jeito q vocês querem”, afirmou.
NACIONAL - Na esfera
nacional, o pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB),
também esteve na mira de Sílvio Costa, que comparou Eduardo ao ex-presidente
Fernando Collor, por causa das indicações de candidatos com perfis mais
técnicos e menos políticos, no caso o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o
ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara.
“O discurso me parece
semelhante ao de 1989, o discurso da negação da política, parecido com o de
Collor. Ele [Eduardo] foi ao Maranhão e bateu pesado: Vou mandar Sarney para
oposição, mas esse discurso não cabe ao ex-governador”, disse o parlamentar. As críticas sobre a
infidelidade de Eduardo Campos ao PT, sigla que outrora era aliada, também
foram rebatidas por Alencar, que classificou a candidatura do correligionário
como “legítima e fiel ao ideário programático”.
“Desde 2010 tínhamos
candidatura presidencial e ela era legítima sob todos os aspectos, sempre com
fidelidade ao ideário programático e histórico. É legítimo que qualquer partido
tenha um partido à presidência da República”, justificou o socialista.
“Eduardo Campos na
medida em que vencer o desconhecimento será um candidato competitivo e nós
queremos os setores conservadores e reacionários na oposição. Essa base
política integrada por Renan Calheiros, Fernando Collor, Eduardo Cunha…E,
principalmente, dizer que essas forças já foram derrotadas em 2006, por Eduardo
Campos, e, em 2012, por Geraldo Julio”, finalizou o socialista. (Com
informações do blog de Jamildo)
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