O Partido dos
Trabalhadores (PT) acaba de perder mais um grande nome. Faleceu há pouco mais
de uma hora o ex-deputado federal pernambucano Pedro Eugênio de Castro Toledo Cabral, de 66 anos. A informação foi
confirmada pelo vice-presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro. O político
estava internado há três meses no Hospital São José – Beneficência Portuguesa,
em São Paulo, devido a complicações cardíacas. Na semana passada voltou para a
Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e não resistiu.
“Não conseguimos nem
nos recuperar da perda de Manoel (deputado estadual petista Manoel Santos, que
morreu no último dia 19) e recebemos agora esta notícia. Para mim é uma perda
política e pessoal”, destacou Bruno, que esteve há vinte dias com Pedro, que,
mesmo no hospital, celebrava a chegada da primeira neta.
Os problemas cardíacos
de Pedro Eugênio começaram há quatro anos. Durante uma reunião na sede da
Amupe, ele passou mal e precisou ser socorrido às pressas. Exames apontaram que
ele tinha um aneurisma no coração. O político passou por uma cirurgia e
conseguiu se recuperar bem. Porém, há três meses, depois de passar por exames,
identificou novas complicações.
TRAJETÓRIA POLÍTICA – Sua trajetória política começou ao lado do ex-governador
de Pernambuco, Miguel Arraes, de quem foi secretário de Agricultura, em 1987,
quando coordenou o Programa Chapéu de Palha. Ainda no mesmo governo, foi
secretário de planejamento, assumindo em 1988. Em 1994, conseguiu seu primeiro
mandato como deputado estadual pelo PSB. Em 1996, assumiu a Secretaria da
Fazenda do novo governo Arraes.
Dois anos depois,
ingressou no PPS e, em seguida, no PT. Em 1998, se elegeu deputado federal,
cargo que ocupou mais duas vezes. Em 2011, foi eleito presidente do Diretório
Regional do PT de Pernambuco. Em 2012 concorreu à Prefeitura de Ipojuca, mas ficou
em 4º lugar, com apenas 2,981 votos. Nome forte do partido, Pedro Eugênio não
conseguiu se reeleger deputado federal na última campanha, depois de três
mandatos.
Formado em Economia
pela UFPE em 1975, obteve em seguida o mestrado e tornou-se professor da mesma
universidade. Era casado com Carminha desde 1973 e deixou duas filhas, Renata e
Marina.
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