ALAGOAS: Cansada de tanta impunidade, de leis que só servem para
proteger bandidos, a população do estado de Alagoas tem mostrado a cada dia que
não está mais aturando crimes no estado. Na semana passada a comunidade da
cidade de Penedo tentou invadir à Delegacia Regional de Penedo para tentar
espancar dois presos acusados de terem cometido dois homicídios à vítimas
consideradas “de bem” no município ribeirinho. A polícia teve que agir em uma
cena cinematográfica para transportar os meliantes que foram espancados por
outros presos na delegacia municipal da cidade.
Na última terça-feira (24), em Maceió, foi registrada mais uma ação de
populares. Após assaltar uma mulher grávida que se dirigia à Maternidade Santa
Mônica, um homem que aparenta ter cerca de 25 anos foi amarrado e agredido pela
população no bairro do Poço. Segundo testemunhas, ele é conhecido como "Nego
Bom" e já teria praticado outros roubos na região. Aos gritos de
"merece morrer" e "tem que apanhar para aprender", homens e
mulheres aplicaram socos e pontapés contra o assaltante na rua Coronel Gomes
Barbosa, no conjunto Santo Eduardo. Segundo a vítima do assalto, Luciana
Ladislau, de 37 anos, Nego Bom estava armado com uma faca e a abordou quando
estava a caminho da maternidade, por volta das 7h. "Ele me deu uma gravata
no pescoço, enfiou a mão na minha bolsa e pegou meu celular", relatou Luciana.
Na fuga, de bicicleta, o assaltante foi perseguido por um homem que
passava pelo local de motocicleta e percebeu o crime. Nego Bom foi desarmado e
teve mãos e pés amarrados por outras pessoas que já haviam se aproximado. Em
seguida, foi espancado com socos, chutes, empurrões e chicoteado com pedaços de
fios. Muito ferido e sangrando em várias partes do corpo, Nego Bom foi
socorrido por uma equipe do 1º Batalhão da Polícia Militar e encaminhado à
Central de Flagrantes.
De acordo com os dados da Defesa Social, 70 homicídios por
espancamento já aconteceram de janeiro a setembro de 2013 no estado. Esse tipo
de crime representa, no total, 5,22% dos crimes violentos letais e
intencionais. (Da Redação com TNH1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário