NOVA VENÉCIA (ES): Um
crime, motivado por ciúmes, deixou até mesmo a polícia chocada, em Nova
Venécia, região norte do Estado. No último domingo (22), um grupo de amigos
matou Gleyciel Cândido Lusquinho, de
14 anos,(Foto abaixo) arrancou as vísceras e bebeu o sangue da vítima.
Segundo a polícia, quatro pessoas participaram do crime, sendo uma
delas menor de idade. Os três maiores - Andréia
Amaro da Silva, 18 anos, Jorge
Mariano da Silva, 48, e Janine
Fantecelle, 26 - (Fotos acima) foram presos e encaminhados ao presídio de São Mateus. Já
o menor, de 14 anos, foi internado em Vitória.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Jefferson Gomes da
Silva, havia uma rixa por ciúmes entre Gleyciel e Jorge, por causa de uma
mulher chamada Pâmela. Andréia também seria interessada em Gleyciel e não havia
se conformado com a situação. De acordo com a polícia, Gleyciel foi chamado por
Andréia para a casa de Jorge, no bairro Altoé. No local, eles ingeriram bebidas
alcoólicas. Em seguida, os quatro acusados colocaram o plano em prática.
O adolescente foi enforcado com um fio de antena parabólica até
desmaiar. Em seguida, ele foi atingido várias vezes na cabeça com golpes de
martelo e marreta e com coronhadas de uma garrucha. Em seguida, Andréia teria o
esfaqueado no peito.
Ainda segundo a polícia, antes de morrer, a vítima teria dito o nome
de Pâmela. Irritado, Jorge pegou a faca, abriu o tronco do adolescente, retirou
órgãos e vísceras, encheu um copo de sague e bebeu, juntamente com o outro
menor. Em seguida, eles colocaram as vísceras dentro do corpo e o enterraram em
uma cova rasa, no quintal da casa de Jorge. Segundo a polícia, Jorge, Janine e
Andréia não tinham passagem policial. Já o menor que participou do crime tem
passagem policial por furto de veículo. Gleyciel tinha cinco passagens pela
polícia, por furto no município, mas nunca havia sido internado.
Os acusados maiores de idade responderão por homicídio qualificado,
ocultação de cadáver e corrupção de menores e podem ficar presos por até 37
anos. Já o adolescente responderá por ato infracional análogo a homicídio
qualificado e ocultação de cadáver, podendo ficar internado por até três anos.
(Fotos: Divulgação/Polícia Civil / Record News Espírito Santo/Rede Sim Sat/Sim
Notícias)
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