sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

ARTIGO: O SUJO E O MAL LAVADO

* Por Dr. Paulo Lima

Eu não tomo jeito mesmo. Prometi a mim mesmo que no final do ano pretérito e no início deste ano daria um mergulho para fazer uma reflexão  e, neste mergulho, estava a intenção de passar algum tempo sem escrever artigos.  Mas não tem jeito não. Pois é, minha meia dúzia de fieis leitores, vendo as recentes manchetes de jornais e a repercussão na internet da nota apócrifa postada no facebook do Partido dos Trabalhadores, desancando EDUARDO CAMPOS e, dentre outros adjetivos chamando-o de “vendido” e “tolo” senti os dedos coçarem e resolvi fazer mais um artigo.
De logo saliento que não recebi procuração de seu ninguém para defender o Governador do nosso Estado. Entretanto, causa espécie que justamente o PT, permita que sejam postados em sua página na internet textos desta natureza, no mínimo inoportunos e deselegantes.  E, como diria a minha avó “mãe Nem Nem”, se viva estivesse: “é o sujo falando do mal lavado.”
E logo o “PT” que ainda não saiu do olho do furacão, no chamado escândalo do “mensalão”, que levou para a cadeia a maioria dos seus “cabeças”, JOSÉ DIRCEU è frente, sem falar que recentemente o seu líder maior, LULA, aliou-se a ninguém menos que PAULO MALUF, figurinha política nada recomendável para se andar  de braços dados.  E o que dizer da amizade com a família SARNEY, cujo Estado o Maranhão, governada pela filha do genitor do famoso clã se encontra nas páginas dos jornais mundiais com a chacina de presos no Presídio de Pedrinhas, naquele miserável Estado, a ponto de se encontrar na iminência de sofrer uma séria repreensão através do órgão de Direitos Humanos das Nações Unidas?
Agora me lembrei de outra canção que ouvia quando criança: cujo trecho dizia assim: “Quem és tu para querer manchar meu nome?”
Realmente se viva estivesse “mãe Nem Nem” usaria tal frase, pois é, tal qual o adágio popular, “o sujo falando do mal lavado”.  E uso este termo não para dizer que EDUARDO CAMPOS tem defeitos, pois defeitos todos nós temos – e atire você, que me lê neste momento – a primeira pedra, se for um santo ou santa.
O que eu quero deixar salientado é a falta de tolerância política de alguns líderes, que pensam e se arvoram de donos do poder!
Ora minha gente, nós vivemos numa democracia e todos temos o direito de concorrer a qualquer cargo político dentro de nosso País, até de Presidente, caso detenhamos os requisitos constitucionais para tanto necessários! E o Governador EDUARDO CAMPOS tem todo o direito!
Deste modo, não venha o “PT” falar em traição ou termos deste tipo, pois a carapuça vai cair direitinho neste mesmo “PT”, através das recentes práticas nada republicanas que desaguou no chamado escândalo do “mensalão”.
É igualzinho a uma figura nefasta que ainda se arvora de liderança política em nossa terrinha e, vez por outra tenta manchar a nossa reputação e enlamear, sem sucesso, o meu nome. A ele eu recomendo se olhar no espelho e se não tomar um susto (o indigitado é feio que só, coitado) lembre desta  canção: “Quem  és tu para querer manchar o meu nome?”
Termino estas mal traçadas linhas (como sempre plagiando Teles), registrando a minha admiração e deixando o meu abraço fraterno para um grande político de nossa terra, OZAIR CAVALCANTE, um homem que ficou mais pobre no exercício do cargo de Prefeito de nossa cidade.
Um abraço a todos.

*PAULO ROBERTO DE LIMA é  graduado em Filosofia pela Universidade Católica, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife e atualmente exerce o cargo de  Procurador  Federal. 

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