* Por Marcos
Pontes
Tivemos no Brasil vários ciclos desde o tempo do Brasil colônia até os
dias atuais, onde podemos destacar alguns dos principais momentos como: ciclo
do pau Brasil, ciclo da cana de açúcar, ciclo do ouro, ciclo da borracha, ciclo
do café, todos esses ciclos econômicos foram seguidos de períodos políticos que
vão desde a revolução de 30, quando João Pessoa foi assassinado em frente a uma
confeitaria no bairro são José em Recife, a partir desse fato abriu se o
caminho para que Getúlio Vargas fosse levado ao poder e tomasse posse como
presidente do Brasil passando também pelo golpe militar de 1964, indo para a
redemocratização e as diretas em 1984, depois o impeachment de Fernando Collor,
a criação do plano real em 1994, até os dias atuais, diante desses ciclos
econômicos e períodos políticos historiadores consideram assim a década de 80
como a década perdida para o Brasil onde a economia ficou estagnada, a inflação
cresceu, o salário mínimo ficou sem poder de compra, e nossa moeda perdeu o
valor.
Mas trazendo para o âmbito local da nossa Taquaritinga do norte, digo
que a década perdida para o povo de Taquaritinga do norte foi à década de 90.
Um período onde os interesses da sociedade local ficaram em segundo plano e foram
esquecidos, tudo em detrimento aos interesses pessoais, amigáveis e partidários
de quem governou a cidade naquela época, ao analisar, podemos ver agora que
mesmo inconscientemente, foi o povo que financiou, quando foi à urna e
depositou seu voto muitas vezes de maneira inocente. Tivemos vários ciclos
políticos em Taquaritinga, no começo desde as décadas de 50, 60, 70, até meados
de 80, o primeiro ciclo foi quando o benfeitor senhor Severino Pereira Da Silva
por amor a sua terra natal construiu aqui praças, hotéis, cinemas, o hospital, fabricas
para gerar emprego e renda, estradas, então obviamente só existia um partido na
cidade que era “O PARTIDO DE SEU PEREIRA” ninguém queria saber nem qual era a
sigla, com o seu falecimento em março de 1986 um outro ciclo começou em
Taquaritinga do norte de um lado “OS CALABAR” e do outro “OS BOCA PRETA” e foi
ai de 1989 até 2000 que toda uma geração teve seus direitos e suas garantias
muito aquém do que realmente deveria ser isso durante 12 anos. A partir de 2000
veio novo ciclo, que foi o da “MUDANÇA”, quando o povo indignado começou a se
mobilizar exigindo respeito.
Todos aqueles que governaram Taquaritinga do norte durante a década de
90 hoje estão nos encalços da justiça mostrando bem que nós não temos dimensão
do que se passava nas estranhas do poder durante o tempo que eles governaram,
mas como estamos vendo muita coisa que estava engavetado está vindo à tona. A
partir de 2009 mais um ciclo o do “PROGRESSO” começou para Taquaritinga onde o
crescimento e desenvolvimento está acontecendo diante dos nossos olhos, porque
para os grandes economistas da história a administração perfeita existe quando
o crescimento está atrelado ao desenvolvimento e o político que consegue fazer
isso mostra respeito e responsabilidade para com o povo que ele representa.
Por fim, para aqueles que têm a ficha suja, por processos, e por ter
suas contas rejeitadas, podemos dizer que deve se respeitar o povo ao invés de
achar que vai terminar tudo em pizza. Seria melhor que dessem uma satisfação, mas
é claro que não vão dar explicações ao povo, porque não se pode explicar o
inexplicável, mas se eles pensam que são intelectuais e o povo é besta saiba
que: esse mesmo povo já mostrou por 4 eleições que não querem mais que a
máquina pública seja comprometida porque o poder é para o povo, e o que está
estampado na bandeira do Brasil de “ordem e progresso” é o lema a ser seguido
por todo o político que queira representá-lo daqui por diante, porque como
disse o filósofo Grego Sócrates: ”a melhor maneira de se escolher entre o bem e
o mal é usar a razão” e é isso que o povo de Taquaritinga tem feito nas últimas
eleições.
*Marcos Pontes é Universitário e Funcionário Público.
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