Em tempos de
emancipação que é o importante ato de se tornar livre e ser independente
política e administrativamente, façamos uma reflexão: será que temos o que
comemorar? Será que somos livres política e administrativamente? Dentro do caos
em que estamos vivendo nos indagamos: porque fazer o mal a quem só fez o bem? Podemos
buscar a resposta em muitas coisas, no ego, na sede de poder.
Toda grande história
sempre tem o mártir e o traidor e no grupo Calabar não podia ser diferente,
temos o mártir, o saudoso Maurição, um socialista por convicção, morto em 2000,
e onde está o traidor? Ele não pode ser qualquer um, ele tem que ser desprovido
de caráter. Seria como alguém que brigou com quase todos aqueles que estavam ao
seu lado, trocou os amigos pelos adversários para fazer o seu próprio curral,
talvez pensando que o povo é gado e não sabe a força que tem, ou que o povo vai
servir de massa de manobra para projetos pessoais, como alguém que quer ser candidato
a preencher essa lacuna do traidor.
Mas como diria
Gilberto Gil, “SÓ A GUERRA FAZ A PAZ” ainda está em tempo de reverter esse
quadro e trazer de volta tempos de paz para o povo de Taquaritinga tão ordeiro,
é fácil! Basta aplacar a sua ira. O maior de todos os homens, na maior e mais
bela de todas as histórias, Jesus Cristo, disse ao traidor Judas Iscariotes:
“JUDAS ABRA O SEU CORAÇÃO E NÃO A SUA MENTE”, na vã tentativa de fazer com que
Judas renunciasse ao seu plano de traição, mas ele não abriu seu coração e com
um beijo traiu seu mestre, já no nosso caso à traição não é com um beijo, mas
com apertos de mãos, abraços, promessas e “mentiras sinceras” como todo traidor
que se presa sabe usar.
Agora fica o dilema
moral: se ele não for o traidor abrirá seu coração e renunciará, caso contrário
usará sua mente para fazer o errado, e entrará para a história como o homem que
traiu os ideais de um grupo, mas sempre partindo de um princípio: “É nos
menores gestos que estão os grandes homens!”
* MARCOS PONTES é
estudante universitário e funcionário público municipal.
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