* Por Brunno
Ricelli
Estamos prestes há completarmos 16 anos, quase que ininterruptos, de
administração do grupo Calabar, e ao longo de quase duas décadas no poder o
grupo se modificou bruscamente, o que é natural para se possa manter-se no
poder. Ao longo desse tempo, foram inúmeras saídas de militantes históricos, ao
passo que também houveram diversas adesões, atraídas principalmente pela
hegemonia no poder. E depois de tantas mudanças e variações, o grupo ficou
quase que irreconhecível, se olharmos para alguns anos atrás.
Pouco restou daquele grupo liderado pelo saudoso doutor Aldenir, e ao
longo desse tempo no poder, muitos militantes históricos foram trocados como
mercadorias, em troca de alianças que visavam e garantiam a permanecia no
poder. O que fora um grupo das massas, do debate e da ideologia, transformou-se
gradualmente, em um grupo elitista, e de espaços restritos. Mas muito forte por
sinal, e que mesmo inchado até a tampa, segue a ampliar suas bases, a última
adesão fica por conta do PMDB, que está com um pé e meio no governo.
O tempo passa, e como sabemos o poder não é eterno, é mutável, e
notoriamente não há mais espaço para governar com uma base tão ampla,
principalmente com a recém-chegada do PMDB. Sendo assim necessário mais uma
vez, ‘cortar na própria carne’, para que se possa continuar no poder. A
pergunta que não que calar é: quem ou qual será a próxima baixa? Pois a única
certeza, é que a base ‘coração de mãe’, não ‘estica’ mais. (*Bruno Ricelli, estudante universitário e
Presidente do PCdoB em Taquaritinga do Norte).
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