Um homem morreu vítima de infarto, na semana passada, na casa onde
morava, em Aparecida de Goiânia. Foi o que informou uma de suas esposas. Isso
mesmo, a vítima vivia com duas mulheres.
Uma delas, que se identificou apenas como Adriana contratou o serviço
funerário de uma empresa no Setor Independência Mansões. O pacote que incluiu a
taxa municipal, flores, caixão e o embalsamamento custou R$ 3.610. Depois de todo o serviço feito, nenhuma das duas, ou outro familiar
apareceu para pagar a conta e buscar o corpo que está a mais de uma semana
esperando para ser velado.
O dono da funerária entrou em contato com as duas mulheres. Uma mantém
o celular desligado e a outra atende as chamadas de forma agressiva.
Sem saber o que fazer com o cadáver que em poucos dias vai começar a
se decompor, o empresário contratou uma advogada e já contatou a polícia.
"Eu não sei o que fazer. Quero que elas venham buscar o corpo e acertar o
serviço funerário. Se eles não tiverem dinheiro que levem o corpo sem a
urna", disse ele.
Em Aparecida de Goiânia, quando a família não tem condições
financeiras de pagar o velório, a prefeitura arca com as despesas. Só que neste
caso ninguém procurou o serviço gratuito, porque o corpo ia ser enviado para a
cidade natal do falecido, na Alemanha. (Por DM.COM. BR)
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